segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Imagens das araucárias gigantes salvas para as gerações futuras

A proprietária Elza Nishimura Woehl ao lado de uma das 72 araucárias gigantes,
com 4,10 metros de circunferência.
Apresentamos as imagens de uma das 72 araucárias gigantes, que mede 4,10 metro de circunferência e de uma PEROBA com 2,7 metros de circunferência da área de nossa propriedade, em Itaiópolis (SC), que em breve será transformada em Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), situação que garante a preservação para sempre.


O terreno tem várias araucárias, mas 72 delas são gigantes, que devem ter mais de 400 anos. Os moradores do entorno nos disseram que têm araucárias de diâmetro maior, mas não deu tempo de visitar toda a área que tem 56 hectares. Mas algumas das araucárias gigantes que acessamos medem entre 3,4 e 4,1 metros de circunferência.

A mata, que é de floresta primária, além destas áraucárias está repleta de árvores gigantescas de outras espécies e de animais silvestres raros (hoje, 27/12/2009, vimos um macuco). Fica no entorno da área da adoção da SPVS/HSBC, onde já criamos uma RPPN.

A proprietária Elza Nishimura Woehl ao lado de uma peroba, com 2,7 metros de circunferência.

A área pertencia à Móveis Cimo (de Curitiba) e foi vendida posteriormente para uma madeireira de Campo Alegre (SC). Nós compramos desta madeireira que manteve a área preservada até hoje, e assim ficará para as gerações futuras, para que elas também tenham o direito de conhecer como é uma Mata de Araucárias intacta.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Ilha de Páscoa e o vexame de Copenhague - COP15

LEIAM E REPASSEM! É MUITO IMPORTANTE! REMETE-NOS A MAIS PROFUNDA REFLEXÃO SOBRE O VEXAME QUE ACONTECEU EM COPENHAGUE (COP15).

Segue um trecho do livro COLAPSO, de Jared Diamond, sobre o ecocídio de uma das civilizações mais avançadas que existiu, que habitou a ilha de Páscoa, por cerca de 600 anos (900 – 1.600), até se auto-destruir (junto com todo o ecossitema da ilha que eles aniquilaram), principalmente pela megalomania de construir estátuas gigantes (que consumiam muita madeira e comida) e pela explosão populacional.

Neste livro, que vale a pena ler, Jarred Diamond comenta sobre as fortes evidências de que pelo menos os líderes destas civilizações que colapsaram, como o caso da ilha de Páscoa, sabiam o que os esperava pela frente. A pergunta que o autor faz: "Porque eles não conseguiram evitar o colapso?" O grande fracasso da Rio92, Kyoto e, mais recentemente, o vexame de Copenhague (COP15) nos fornece a resposta.

Jared Diamond escreveu:

Frequentemente me pergunto: “ O que os insulares de Páscoa que cortaram a última palmeira disseram enquanto faziam aquilo?” Será que, assim como os modernos madeireiros, terão gritado. “Emprego sim, árvores não!” Ou: “A tecnologia resolverá nossos problemas, não tema, vamos encontrar um substituto para a madeira”? Ou: “Não temos provas de que não há mais palmeiras em algum outro lugar de Páscoa, precisamos de mais pesquisas, a proposta de proibição da atividade madeireira é prematura e movida por sentimentos alarmistas”? Tais questões são levantadas por todas as sociedades que inadvertidamente danificaram seu ambiente (...)

[Observação: a palmeira que o autor se refere, atingia 2 metros de diâmetro e era endêmica da ilha de Páscoa, assim como dezenas de outras árvores gigantes, plantas e animais – 26 espécies de aves endêmicas foram extintas junto com a civilização deles]

(...) Os paralelos entre a ilha de Páscoa e o mundo moderno são ASSUSTADORAMENTE óbvios. Graças à globalização, comércio internacional, aviões a jato e Internet, todos os países da Terra de hoje em dia compartilham recursos e afetam uns aos outros, assim como fizeram os 12 clãs de Páscoa [uma divisão política mais ou menos equivalente aos estados brasileiros, ou países, como Diamond prefere usar aqui]. A ilha de Páscoa polinésia estava tão isolada no oceano Pacífico quanto a Terra está hoje no espaço. Quando os insulares de Páscoa tiveram dificuldades, não havia pra onde fugir, nem a quem pedir ajuda, assim como nós, modernos terráqueos, também não temos a quem recorrer caso precisemos de ajuda. Essas são as razões pelas quais as pessoas vêem o colapso da sociedade da ilha de Páscoa como uma metáfora – a pior hipótese – daquilo que pode estar nos esperando no futuro.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Salvamos uma mata com araucárias gigantes em SC

Uma das 72 araucárias gigantes da área recém adquirida por Elza&Germano.
CLIQUE SOBRE A IMAGEM PARA AMPLIAR

CONCRETIZAMOS hoje, 01/12/2009, a compra de mais uma mata preservadíssima com gigantescas araucárias centenárias, além de outras árvores raras e ameaçadas de extinção como a canela-preta, perobas etc. que poderiam ser derrubadas a qualquer momento.

A área mede 56,2 hectares e fica nas cabeceiras do rio Itajaí, em Itaiópolis (SC) e engloba toda a bacia hidrográfica do rio Caçador e fica bem próxima da RPPN Corredeiras do Rio Itajaí

Uma das araucárias da área recém adquirada, que não é a maior.

No total, já possuímos 500 hectares de Mata Atlântica preservada naquela região, que estão sendo transformadas em RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), situação onde nunca mais poderão ser desmatadas. São muitos quilômetros de matas ciliares salvos. Beneficiamos desta forma toda a população de Blumenau, Itajai... que tanto dependem da preservação das cabeceiras do rio Itajaí.

O desmatamento está intenso na região. Se estas áreas não forem compradas, serão desmatadas a qualquer momento. No desmatamento ocorre uma grande perda de biodiversidade, que é para sempre, e também emissão de gases do efeito estufa que agravam o problema do aquecimento global.

O ecossistema "Mata de Araucárias" está em processo acelerado de extinção. Restam pouquíssimas áreas bem preservadas